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Vale a pena investir na pecuária de corte?

Pecuária de Corte 10 de Nov de 2022

A cada ano que passa, a produção de bovinos para corte é impulsionada pelo aumento da demanda global por carne bovina, mas será que ainda vale investir na pecuária de corte?


Segundo o relatório anual da ABIEC (2022), em apenas 9 anos, estima-se que exista um aumento de 26% no consumo de carne do mundo, e é nesse cenário que o Brasil tem grande destaque. Então, será que realmente vale a pena investir na produção de carne bovina? A resposta é sim! Apostar na bovinocultura de corte, significa investir no futuro, e a equipe da erural vai te ajudar a entender o porquê esse é um investimento excelente, com boa estabilidade e rentabilidade.

Fonte: Google Imagens

Para começar essa história, vamos falar em números. Somente no ano passado (2021), o nosso rebanho foi estimado em 220 milhões de cabeças (IBGE, 2020). Representando um volume de 9,71 milhões de toneladas carcaça equivalente (TEC), e desse total, 25,51% ou 2,48 milhões TEC foram exportadas para países como China e EUA, enquanto 7,24 milhões TEC, o equivalente a 74,49% ficaram no mercado interno.

E não para por aí, o setor ainda movimentou cerca de R$ 913,14 bilhões, sendo incluído nesse valor todos os negócios e movimentações relacionados à cadeia como por exemplo: os insumos utilizados na pecuária, investimentos em genética, sanidade animal, nutrição, exportações e vendas no mercado interno.

Investimento Inicial Acessível

Cria, recria ou engorda, seja qual for a fase do sistema produtivo, o investimento inicial não precisa ser exorbitante. Com poucos hectares e atenção aos custos de produção é totalmente provável colher bons resultados e iniciar um bom negócio. Além disso, na pecuária, podemos investir em genética, optando pela compra de reprodutores P.O ou sêmen de animais classificados como TOP, melhorando a eficiência produtiva da fazenda de forma muito mais acessível e flexível que outros ativos.

Viabilidade Econômica e Sustentabilidade

Sabe aquele ditado que do boi se aproveita até o berro? A viabilidade econômica da produção de corte não fica a desejar, já que são aproveitados, além da carcaça, as vísceras, couro, sebo, glândulas e a pele. Quando o assunto é aproveitamento, fica até difícil enumerar as opções de produtos e subprodutos para o consumo.  Outro ponto que ganha cada vez mais a atenção dos investidores é a preocupação em aplicações mais sustentáveis, e a pecuária de corte pode atender muito bem esse quesito por ser uma cultura que provém o melhor aproveitamento total do solo, proporciona redução nos riscos de erosão além de disponibilizar fertilizante para o solo.

Força do Setor

A globalização trouxe para a pecuária de corte o acesso à informação, a conexão entre especialistas, instituições, associações, cooperativas e pessoas de interesse em comum que dão força ao setor. A união desses grupos desenvolve cada vez mais o setor, juntos eles realizam ações de marketing, promovem pesquisas, desenvolvem técnicas, normativas, relatórios, alcançam mais incentivos e tem opções de linhas de crédito com taxa de juros mais acessíveis.

Mercado

O aumento no consumo de carne, a necessidade de mais itens de origem animal e exigências dos consumidores, permitiu que os produtores buscassem mais estudos na área, melhores técnicas genéticas, reprodutivas, nutricionais, de sanidade e precisão. Esse fato potencializou ainda mais a eficiência dos bovinos em sistemas intensivos, tornando – os, precoces, mais pesados e bem acabados em menor tempo e principalmente sadios para alcançar melhor competitividade entre os países no mundo.

Hoje, somos destaque na exportação de carne bovina, e atendemos as exigências no mercado consumidor externo, mas não podemos parar, o potencial é grande e existe mercado para um produto de qualidade.

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